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domingo, 21 de outubro de 2012

Filosofia-AC1-quarta etapa

Assunto da prova:
Immanuel Kant(no capítulo 15) e os seguidores de Kant(capítulo 16),uma dica:estudem mais sobre os pensamentos de Kant ,pois terá muito mais questões sobre o capítulo 15(immanuel kant) do que o 16 que vai cair,umas duas questões,se eu não me engano...
     Os filósofos se dedicavam à investigação do conhecimento na tentativa de explicar como ele se dá e sobre o que é possível conhecer,os racionalistas deram sua resposta baseado no poder absoluto da razão e na possibilidade de explicar tudo e os empiristas reagiram destacando a importância dos sentidos e seus limites,Immanuel Kant-para muitos o maior pensador da Idade Moderna,foi o principal pensador do Esclarecimento,designação pela qual ficou conhecida a filosofia das luzes na Alemanhã,ele achava que tanto os sentidos como a razão são fatores determinantes no processo de conhecimento das coisas e ,portanto ,não adotou nenhuma das posições.Para ele as duas tinham acertos e erros e seria possível obter melhores resultados se elas fossem estudadas e sintetizadas.
     É o que o filósofo faz em sua primeira obra ,Crítica da razão pura ,nela Kant recorda o acerto de Copérnico quando resolveu tirar a Terra do centro do universo,colocando o Sol,o filósofo alemão propõe fazer o mesmo com o entendimento,para o objeto,por exemplo:quando vemos um objeto,a imagem que se forma em nossa mente não é determinada pelo objeto,por meio do nosso modo de perceber as coisas,é que determinamos e formamos essa imagem,é assim,com uma nova ''revolução copernicana'',que nasce a filosofia crítica de Kant.
AS FORMAS DA SENSIBILIDADE
     Kant,assim como os empíricos,achava que nossos conhecimentos vinham das experiências que passamos porém, esse conhecimento não é simplesmente dado pelas coisas,ele chegou a conclusão de que o sujeito possui certas faculdades que possibilitam e determinam a experiência e o conhecimento,uma delas é a sensibilidade.O filósofo observou,que quando percebemos qualquer coisa,essa representação é sempre feita pelo tempo e no espaço.exemplo:quando vejo um carro em movimento,percebo que ele se desloca por um certo espaço em um certo tempo,ou quando escutamos um ruído,percebemos que ele é breve(ou demorado) e vem de uma certa direção.
     Kant conclui então que tempo e espaço são condições são condições a priori de possibilidade da experiência sensível ou intuição empírica,em outras palavras,aquilo que constitui as formas de sensibilidade são ferramentas são necessárias para o homem construir sua experiência no mundo.Essas formas de sensibilidade,segundo Kant,são como vasilhas que vão sendo preenchidas com alguma matéria.
AS FORMAS DO ENTENDIMENTO
     Kant observou,que por exemplo,na afirmação:''o calor dilata os corpos'',ocorre a síntese de ''calor'' e ''aquece os corpos'',essa síntese é feita por outra faculdade humana:o entendimento ou faculdade de pensar ou julgar,portanto a uma síntese.Kant diz que existem formas de entendimento e que a partir delas se estabelecem a priori que o filósofo denomina como categorias.Exemplo de categoria:o conceito causa(ou causa e efeito),entramos em uma sala aquecida pelo sol,percebemos que ''o sol brilha na sala'' e ''a sala está quente'',podemos concluir que:''o sol aquece a sala''.
A CRÍTICA A METAFÍSICA
     Para Kant,tudo o que conhecemos são ''coisas para nós''e as ''coisas em si'' são aquelas que não podem ser percebidas pelo homem,para ele, o processo de conhecer o mundo,é mais ou menos como fotografar uma festa animada,as fotos da festa registram apenas aquilo que a câmera é capaz de captar(imagens congeladas),sendo a festa a ''coisa em si'' e a imagem a ''coisa para nós'',com base em sua investigação,o filósofo criticará a prentensão da metafísica de querer conhecer as ''coisas em si'',Kant afirma que isso não é possível.
A RAZÃO PRÁTICA
     O homem sempre vai sentir a necessidade de saber de onde vem e para onde vai,no campo prático da razão,ideias como Deus,imortalidade e liberdade não deve,para Kant,ser tratadas como conhecimento.Esse campo da moral e religião,no qual o homem afirma coisas que não pode provar,porque isso favorece a existência prática.
A VONTADE LEGISLADORA
     Na tese de Kant imperativo categórico quando fazemos algo,devemos estar certo de que gostaríamos que todas as outras pessoas,diante da mesma situação,agissem como nós,por isso ''vontade livre e vontade submetida às leis morais são uma e a mesma coisa''.

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