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domingo, 11 de novembro de 2012

Literatura-AC2 quarta etapa-respostas do livro

Respostas do capítulo 14 – Segunda geração romântica: mal do século, byroniana ou


ultrarromântica (idealização, paixão e morte.

Leitura da imagem – Pág. 273.
01. Uma mulher, acorrentada a um rochedo, é ameaçada por um monstro marinho,
que parece querer devorá-la.
- O drama emerge da impossibilidade de fuga diante do perigo.

02. A aproximação entre os opostos é feita, no quadro de Doré, pelo confronto entre o
monstro marinho e a jovem Andrômeda.
- Sim. A bela Andrômeda representa a inocência e pode ser associada ao bem.

03. A nudez de Andrômeda faz com que a jovem esteja completamente exposta ao
ataque do monstro.
- A nudez que acentua a impressão de fragilidade da jovem é também a característica
que dá sensualidade ao quadro.

Da imagem para o texto
04. a) O poema começa com uma pálida donzela que corre pela areia da praia.
Suas vestes são banhadas pela ondas do mar e a brisa balança seus cabelos
negros.
b) O cenário é uma praia, à noite, banhada pela lua.

05. Nas quatro primeiras estrofes, os quatro versos iniciais apresentam ao leitor as
ações da donzela, que atua na cena descrita como a personagem principal. Assim, o
conjunto dessas estrofes compõe a “história de uma jovem que corre pela areia da
praia, senta-se e morre”.

06. a) Os vocativos sugerem a imagem de uma mulher morta.
b) Além dos vocativos, os adjetivos imóvel, branca e gélidas (referindo-se
especificamente às mãos da donzela)

07. Ao descrever o corpo da mulher, o eu lírico chama a atenção do leitor para suas
formas femininas e faz com que um tom mais sensual passe a dominar a imagem da
donzela que corre pela praia.
08. Álvares de Azevedo associa a beleza a uma virgem pálida e doentia.
- Nas duas obras, a beleza se manifesta em momentos extremos de perigo e morte.

Pág. 280 – Texto para análise (Lembranças de morrer)
01. A vida é a “fibra que o espírito enlaça à dor vivente”,a morte é o momento em que
essa fibra “rebenta-se” no peito do eu lírico.
- A expressão é “dor vivente”, que associa a vida a um lugar de dor ao qual o espírito
está ligado a fibra.

02. Ele pede que ninguém chore a sua morte e que nenhuma alegria se cale diante
dela.
a) O eu lírico afirma que deixa a vida como o caminhante empoeirado que deixa o
tédio do deserto e como alguém que desperta de um pesadelo com o toque de um
sino.
b) Ambas as situações sugerem que a morte, para o eu lírico, é um alívio, uma
libertação de uma situação de sofrimento.
c) A segunda geração se caracteriza pelo escapismo e pela visão da morte como a
saída para uma existência marcada pelo tédio e pelo sofrimento, com acontece no
poema de Álvares de Azevedo.

03. a) O eu lírico refere à única saudade que leva da vida: a da ilusão amorosa que
embeleza sua existência.
b) O amor presente no poema é um amor idealizado, fruto da ilusão, do sonho, mas
que garante ao eu lírico o desejo de continuar vivendo.

04. Não, ela é uma mulher que aparece nos sonhos do eu lírico, completamente
idealizada.
- A imagem da mulher está associada à pureza e à possibilidade de dar esperança à
vida do eu lírico.

05. O epitáfio “- Foi poeta – sonhou – e amou na vida. –pode ser entendido como um
lema ultrarromântico porque contém os elementos essenciais dessa tendência: sonho
e amor.
- A natureza será seu último refúgio: ele pede que os elementos que circundam seu
túmulo o protejam, derramem seu canto e abram espaço para que a Lua ilumine sua
sepultura.

06. a) O capítulo 13 está relacionado à formação da nação brasileira; enquanto no
capítulo 14, ocorreu uma sedimentação do espírito nacionalista e valorização do
cultura europeia, byroniana (Lord Byron).
b) Com a consolidação da identidade nacional, os poetas da segunda geração ficam
livres para tratar de outros temas, ao contrário da produção literária da primeira
geração, voltada para a ideia de nação, de construção de identidade coletiva de um
povo, até então sem “voz” literária própria.

Texto para análise – Pág. 285 – Noite na taverna (Álvares de Azevedo)
01. O narrador, depois que se entrega ao amor por essa mulher, passa as noites em
orgias e perde-se no jogo.

02. As expressões que fazem referência à mulher e aos sentimentos do narrador
relacionam-se à satisfação dos desejos físicos e estão associados à loucura ou ao
descontrole motivados pela entrega à paixão.
- A imagem de uma mulher sensual, devassa e demoníaca.

03. O amor sexualizado é visto pelos poetas ultrarromânticos de modo negativo,
associado à condenação de sua realização e apresentado como um fator da corrupção
e degradação do homem.
- Ao descrever sua “perdição” por ter cedido à tentação da satisfação física do amor,
Bertran deixa clara a necessidade de que o amor seja visto de forma idealizada, pura,
sem concretização carnal, para que, de fato, possa representar um bem ao indivíduo.

04. Algumas passagens caracterizam o ultrarromantismo: “É ela! É ela! – murmurei
tremendo”, “Eu a vejo e suspiro enamorado”, etc.

05- A idealização da mulher está presente na expressão“minha fada aérea e pura”,
etc.
a) Ela é uma mulher comum (uma lavadeira) que, em lugar de suspirar ou respirar
suavemente enquanto dorme, ronca.
b) O poema ironiza situações ultrarromânticas através da apresentação da mulher
amada não mais como uma musa inatingível, mas como alguém comum.

06. O eu lírico refere-se a uma cena do romance Os sofrimentos do jovem Werther, em
que o protagonista se enamora de Carlota ao vê-la dando pão com manteiga a
algumas crianças.


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